Diariamente atendemos pacientes em nossa clínica com varizes nas pernas. Alguns deles apresentam sintomas de queimação nas pernas, peso e cansaço, enquanto outros tem alterações de coloração na pele, úlceras e até mesmo varizes com risco de sangramento. Ainda assim, apesar de apresentarem uma doença venosa comprovada pelo exame físico e com ecodoppler, resistem ao tratamento das suas varizes. Diante disso, quais são os principais motivos que levam esses pacientes a postergarem o seu tratamento? Neste artigo vamos detalhar os 4 motivos mais frequentes para não tratar varizes citados pelos pacientes durante os atendimentos na clínica.
Então, vamos a eles.
Índice:
1. O motivo clássico para não tratar varizes: “Eu tenho medo da anestesia”
A anestesia ainda é o principal motivo que leva muitos pacientes a adiarem o seu tratamento de varizes. Apesar de toda evolução técnica, a anestesia ainda assusta. E muito.
Os pacientes justificam o medo da anestesia por não saber qual a técnica que será utilizada, além do fato de vir a conhecer o anestesista apenas no dia do procedimento.
Em uma cirurgia de varizes, geralmente utilizamos a anestesia raquidiana ou a anestesia local associada a sedação. Ambas as técnicas são extremamente seguras e permitem que o paciente receba alta hospitalar no mesmo dia. No caso de nossa clínica, trabalhamos com uma equipe anestésica competente, responsável e extremamente qualificada.
2. O perfil futurístico: “Eu não quero ficar com muitos cortes e cicatrizes nas minhas pernas”
A preocupação de ficar com marcas visíveis nas pernas vem na sequência. Felizmente, hoje dispomos de técnicas minimamente invasivas que diminuíram a necessidade de realizar a tradicional flebectomia ou retirada convencional de muitos trajetos varicosos superficiais. Entre elas temos:
- o endolaser para tratamento de safenas, veias perfurantes e tributárias;
- a CLaCS;
- a escleroterapia com espuma.
A saber, os “temidos eventuais cortes”, quando necessários, são cada vez menores, graças a evolução das técnicas. Eles geralmente se tornam imperceptíveis dentro de 3 a 6 meses após a cirurgia. Além disso, na maior parte dos casos já é possível tratar varizes sem cirurgia.
3. O tempo não para: “Eu não posso parar de trabalhar por 15 ou 20 dias para me recuperar da cirurgia”
Novamente a tecnologia é nossa aliada! Também neste caso as técnicas menos invasivas tornaram o período de recuperação mais curto, variando de 2 dias a, no máximo, 7 dias de repouso.
As melhores clínicas usam técnicas que facilitam a rápida recuperação do paciente, dando condições a pronta retomada das rotinas. Nos casos em que a cirurgia não é necessária, o paciente continua sua rotina imediatamente ao sair da clínica.
4. O fatalista: “Eu não vou tratar as minhas varizes porque elas voltarão de novo”
Esse pensamento é ainda muito comum entre os pacientes. As varizes são uma doença hereditária e, dessa forma, estão propensas a recidivas. No entanto, se após um procedimento cirúrgico ou de secagem dos vasinhos for realizado um acompanhamento anual adequado, a chance da sua doença venosa se manter estável é bem alta.
Lembre-se: como qualquer doença crônica, a chave para o sucesso é um acompanhamento contínuo com manutenções quando necessário.
Sua saúde e bem-estar sempre em primeiro lugar
Você se identificou com alguns desses motivos que impedem de dar o primeiro passo para tratar as suas varizes?
Como vimos, os motivos para não tratar varizes provem essencialmente do desconhecimento de como funcionam os tratamentos existentes hoje em dia. As varizes afetam a autoestima do portador, mas principalmente sua saúde, de maneira invisível. Tratar isso é fundamental para evitar sua progressão para estágios mais avançados comprometendo ainda mais a saúde.
Se ficou com dúvidas, agende uma avaliação onde poderemos pontuar todos os seus medos e dúvidas, além de visualizar os tratamentos possíveis.